A família como um locus educacional: perspectivas para um trabalho psicoeducacional

  • Heloisa Szymanski (PUC-SP)

Resumo

Apresenta a Educação para Família como um campo de investigação e prática profissional em Educação e Psicologia. Critica a visão naturalizada de família, enfatizando sua condição de fenômeno social e histórico, além de desempenhar uma função socializadora e educacional. Aponta para a necessidade de se desenvolverem pesquisas e de se oferecerem programas de atenção nessa área, no sentido de subsidiar a ação educacional dos pais. Indica a proposta de Paulo Freire aplicada à Educação para Família como referencial teórico para pesquisas na área, na suposição de que aquela oferece condições para a implementação de uma prática favorável ao desenvolvimento social e afetivo no ambiente familiar. Nas considerações finais, indicam alguns pressupostos que podem orientar o trabalho de pesquisa e intervenção. Palavras-chave: família e educação; diálogo em família; função educativa da família. Abstract This article presents Family Education as a field of research and professional practice in Education and Psychology. It criticises the naturalistic perspective that bears the supposition that the educational role of the family can be naturally performed by parents and women, in particular. That institution is considered here as a social and historical phenomenon, with a socialising and educational goal. The approach of Paulo Freire applied to Family Education is proposed as a theoretical framework to develop research, and as a privileged way to implement an educational practice that favours social and affective development. The final considerations point to some presuppositions, based on Freire's ideas that can orientate research and intervention projects. Keywords: family and education; dialogue in family; ducational family practices.

Downloads

Não há dados estatísticos.
Publicado
01-01-2000
Como Citar
SZYMANSKI, H. A família como um locus educacional: perspectivas para um trabalho psicoeducacional. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, v. 81, n. 197, 1 jan. 2000.
Seção
Estudos