As traduções e recontextualizações da BNCC e do Referencial Curricular Gaúcho nos anos iniciais do ensino fundamental

Palavras-chave: parâmetros curriculares, BNCC, Referencial Curricular Gaúcho, ensino fundamental - anos iniciais.

Resumo

O presente artigo tem como objetivo estabelecer relações entre a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e o Referencial Curricular Gaúcho (RCG), buscando compreender as transformações ocorridas no decorrer das traduções realizadas, em especial nos anos iniciais do ensino fundamental. A pesquisa é documental e a análise dos dados é de caráter descritivo. As informações presentes nos documentos analisados foram sistematizadas e organizadas valendo-se de três eixos emergentes: 1) democracia e participação; 2) identidade; e 3) ausências. Em seguida, passa-se a discutir as habilidades e as traduções realizadas no âmbito das áreas do conhecimento. Após a análise dos documentos e, com base nas teorias de Basil Bernstein e Jose Gimeno Sacristán, conclui-se que o RCG, em alguns casos, apresenta reescrita das habilidades previstas na BNCC, alterando a ordem das palavras, sendo uma tradução do documento nacional com poucas recontextualizações. Com isso, entende-se que a BNCC, que deveria ser um documento orientador, acaba por se tornar o próprio currículo devido à forte classificação exercida frente às traduções realizadas, como o RCG.

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Biografia do Autor

Fabrício Monte Freitas , Universidade Federal de Pelotas (UFPel). Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil.

Doutor em Educação em Ciências pela Universidade Federal do Rio Grande (FURG). Rio Grande, Rio Grande do Sul, Brasil.

João Alberto da Silva, Universidade Federal do Rio Grande (FURG). Rio Grande, Rio Grande do Sul, Brasil.

Doutor em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil.

Publicado
18-04-2023
Como Citar
MONTE FREITAS , F.; ALBERTO DA SILVA, J. As traduções e recontextualizações da BNCC e do Referencial Curricular Gaúcho nos anos iniciais do ensino fundamental . Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, v. 104, p. e5149, 18 abr. 2023.
Seção
Estudos